Com o tempo aberto, convidados puderam apreciar as apresentações dos alunos no gramado; músicas, pratos típicos e brinquedos variados também foram atrações do arraial beneficente
Nem mesmo a condição climática aparentemente desfavorável foi empecilho para que a Festa Caipira d’O Peixinho, realizada no sábado (1º), fosse um sucesso. Ao menos 1,5 mil pessoas prestigiaram o arraial solidário no Pavilhão Internacional da Sociedade Rural do Paraná. Teve apresentação de danças, comidas típicas, música e variedade de brinquedos. Tudo isso, com a temperatura agradável típica do outono, e sem chuva.
Pastel, espetinho, cachorro-quente, pipoca, quentão, milho verde, algodão doce, amendoim, pé de moleque, doce de abóbora, curau, canjica e bolos foram as opções de pratos da festança. Além da comida deliciosa, que agradou os adultos e as crianças, havia uma variedade de brinquedos no espaço kids, como cama elástica, alpinismo, tobogã e centopeia gigante, selva mágica, castelinho e jacaré pula-pula.
No gramado, a diversão foi garantida pelas apresentações dos alunos, que deram um show para a plateia. A Educação Infantil 3 animou o balancê mexendo o corpinho com a música “Samba Lelê”; de olho nas professoras, para acompanhar a coreografia, os aluninhos do Nível Inicial entraram no ritmo de festa com “Pula pipoquinha”. Já o Infantil 1 exalou fofura com “Até o dia clarear”. “Entra na roda” foi a inspiração para os alunos do Infantil 2 enquanto o Pré 1 animou a arquibancada com o “Isso aqui tá bom demais”.
No embalo de “O sertão vai virar mar”, o 1º Ano fez os convidados se mexerem em seus lugares. O 2º Ano animou o arraial com a quadrilha; o hit “Nem se despediu de mim” conduziu a bela apresentação do 3º Ano. O 4º Ano caprichou na apresentação com a moda “Tapioca” enquanto os formandos do 5º encerraram os números com dança country ao ritmo de “Summertime blues”.
A professora de Educação Física da escola, Vanessa Tavares, que ensaiou as apresentações com os alunos por um mês, ficou satisfeita com o resultado de cada turma. “As crianças capricharam nas danças; foi lindo ver como elas curtiram o momento e deram o melhor de si”, observou.
Momento com a família
Nelio Luis Jorge, ex-aluno d’O Peixinho, participou da festa com um gostinho de despedida, afinal, o filho, Gabriel Tersarioli Jorge (5º Ano), vai seguir para outra escola em 2020. “Na minha época já existia a festa, mas era bem menor e acontecia na escola. O Peixinho cresceu e, proporcionalmente, o arraial, mas o carinho e cuidado com os alunos e suas famílias continuam os mesmos, por isso, essa instituição é uma extensão da minha casa”, observou.
Sobre a organização, Nelio avaliou que “estava tudo perfeito” e que é um momento propício para a convivência com a família e amigos. “Estava tão gostosa que chegamos às 14h40 e fomos embora às 20h. É tão agradável, que mesmo depois que o Gabriel se formar vamos continuar participando da festa d’O Peixinho”, adiantou.
Priscilla Marchesini, mãe do Miguel Marchesini Fracaroli (Pré 1), e Lúcia Fracarolli, avó paterna, admitiram que ficaram com medo da festa não acontecer por causa do mau tempo. “Ficamos muito felizes com a trégua que a chuva deu, pois conseguimos aproveitar bastante em família”, comentou a avó. “Estava muito agradável, nós curtimos e o Miguel também, aliás, foi uma boa aumentar a quantidade de brinquedos, pois as crianças adoraram”, completou a mãe.
Rodrigo Ribeiro Bianchini, pai da Lorena Cofani Bianchini (2º Ano), estreou na festa caipira da escola. “Como ela entrou n’O Peixinho este ano, é a nossa primeira vez aqui. Achei o evento muito bom, organizado e interativo. Gostei da apresentação, da variedade de brinquedos, das comidas”, elogiou. “A festa está aprovada; ano que vem estaremos juntos de novo”, afirmou.
Arraial beneficente
Toda a renda do evento foi revertida à Associação Londrina Unida pelo Hospital Universitário (LUHU), que tem por missão captar recursos para contribuir com a assistência prestada aos usuários do SUS no H.U.
“A festa foi um estímulo para a nossa equipe; sentimos o companheirismo do grupo, o apoio da escola e dos casais voluntários. Foi uma parceria que deu certo”, observou Roseli Gil, uma das fundadoras da LUHU e presidente do Conselho Diretor. Ela acrescentou ainda que foi gratificante ver os alunos e convidados satisfeitos com o evento: “Isso é indescritível”.
De acordo com a presidente, as expectativas da associação para o arraial foram atingidas e o valor arrecadado será utilizado para adquirir equipamentos e mobiliários para o H.U. “com o intuito de oferecer melhor atendimento e conforto para o paciente com vulnerabilidade social internado no hospital”.
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