Com a flexibilização da quarentena e reabertura dos estabelecimentos, o termômetro digital com sensor infravermelho passou a ser muito utilizado como um instrumento para aferir a temperatura corporal, inclusive nas escolas.
Algumas pessoas, no entanto, estão receosas quanto ao uso do aparelho por causa de falsos conteúdos que viralizaram nas redes sociais e aplicativos de mensagens afirmando que o esse tipo de medidor de temperatura danifica a glândula pineal (localizada na parte central do cérebro e responsável pela produção e regulação de hormônios).
Em nota publicada no dia 14 de setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclareceu que esse tipo de aferição de temperatura não causa danos à saúde: “Com base na avaliação de referências bibliográficas e recomendações sobre esses produtos, a Anvisa conclui e informa à população que a medição de temperatura por termômetro infravermelho direcionado à testa é inofensiva ao ser humano”.
O órgão explicou, ainda, que tais produtos não emitem radiação, somente captam o calor emitido pelo corpo humano na forma de radiação infravermelha. A agência acrescentou que a região da testa é o local indicado para garantir a precisão da medida da temperatura. “O uso do termômetro infravermelho para medir a temperatura corporal em outra parte do corpo pode levar a erro de leitura, a não ser que tal procedimento esteja explícito no manual do produto”, esclareceu a Anvisa.
Confira o esclarecimento na íntegra na página da agência.
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