Ana Lívia relembra momentos marcantes de sua trajetória na escola; experiência como mãe de ‘peixinho’ tem sido especial
Há uma conhecida expressão popular que diz: o bom filho a casa torna. Ela define bem a história de Ana Lívia Surjus, que estudou n’O Peixinho do Pré até a 5ª série do Ensino Fundamental e quase 20 anos depois voltou a fazer parte do aquário, dessa vez, como mãe de aluno.
“Tenho muitas lembranças do tempo que estudei nesta escola, das professoras com um amor sem fim, da querida tia Elaine que dava aula de Matemática de forma leve e divertida. Também me recordo de duas professoras minhas que eram irmãs. Encontrei as duas em ocasiões diferentes, já adulta, e para minha surpresa, ambas se lembraram de mim. Pude perceber que mesmo tendo passado tanto tempo, ainda havia nelas e em mim um carinho de uma época muito importante para nós”, conta a ex-aluna.
As memórias continuam vivas para Ana Lívia e, ao passo que acompanha o dia a dia do filho Enzo (que entrou n’O Peixinho com apenas 2 anos de idade e hoje está no 2º Ano do Ensino Fundamental), revive parte de sua trajetória de anos atrás: “Amo ligar na escola e ouvir a voz da tia Tânia [secretária que tem 40 anos de parceria], assim como encontrá-la pessoalmente e ver que tem, até hoje, o mesmo carinho pelos alunos e pela escola”.
Para a ex-aluna, a maior lembrança de sua época de estudante é o teatro da formatura da 5ª série, Os Saltimbancos. “Não me esqueço, foi demais”, comenta. Além das recordações, Ana Lívia leva d’O Peixinho uma grande amizade com Ana Carolina Frederico. “Nos conhecemos na escola e até hoje somos amigas-irmãs”, conta, agradecida.
Pelo que observa, o espaço físico mudou bastante, mas a essência continua a mesma. “Vejo com o Enzo que a filosofia não mudou. Os livros e a maneira de ensinar evoluíram, porque tudo evolui, mas entender e respeitar o ritmo de cada aluno ainda é uma essência da escola como um todo”.
No aquário d’O Peixinho ela aprendeu a lidar com as diferenças. Conforme relata, a escola sempre acolheu alunos que tinham algum tipo de necessidade especial, como uma dificuldade de locomoção, por exemplo, ou mesmo o uso de um aparelho dentário que chamava bastante a atenção, mas não havia exclusão. “Na minha sala não havia apenas crianças ‘perfeitinhas’, ali cada aluno era bem-vindo e respeitado, tratado sem diferenciação”, afirma.
Base sólida
O alicerce construído nos anos iniciais da vida escolar foi de grande valia para a caminhada acadêmica de Ana Lívia. Hoje, como psicóloga e advogada, ela considera que sua base educacional foi sólida, focada nas suas dificuldades particulares e também em suas virtudes e habilidades. “Acredito até que ela tem influência na minha decisão de mudar de profissão sem medo porque fazer isso não é fácil, mas se você tem uma base sólida, sabe que pode tentar”, observa ela que nos últimos anos tem se dedicado ao Direito.
Satisfação
Como mãe de aluno, Ana Lívia tem vivido uma experiência muito satisfatória. “Diante das inúmeras opções de escolas e políticas pedagógicas, escolhemos O Peixinho por sabermos que nesta escola ele não seria apenas mais um aluno, que seria tratado como único. Vemos que todos os envolvidos em seu processo de aprendizado realmente se preocupam tanto com seu bem-estar como com sua educação”, observa. Além da parte pedagógica, ela fica feliz com os vínculos que o filho fez com outras crianças: “Ele entrou n’O Peixinho na Educação Infantil 1 e fez muitos amigos e eu, muitas amigas”.
Se depender da ex-aluna, a família continuará nadando neste aquário. Ela, o irmão e primos estudaram n’O Peixinho e a sua caçulinha Ísis, “com toda certeza”, também fará parte da escola do coração.
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