O projeto Viajante da Leitura é desenvolvido com o objetivo de levar as obras da biblioteca da escola até os alunos e, assim, estimular o hábito da leitura
A cada quinze dias, os alunos do 2º ao 5º Ano d’O Peixinho recebem uma “visita” muito especial na escola. Ela chega de mansinho carregando em sua mala de viagem algumas preciosidades que, uma vez exploradas, transportam as crianças para lugares diferentes nos quais elas têm a oportunidade de fazer grandes experiências. Trata-se do viajante da leitura, personagem que leva o mesmo nome do projeto criado para fazer com que as obras da biblioteca da escola possam chegar às crianças de forma segura neste período em que o espaço está fechado por questões sanitárias devido à pandemia.
De maneira lúdica, uma profissional da equipe se caracteriza com uma fantasia e se instala num local específico da escola onde expõe algumas obras para os alunos, selecionadas pela bibliotecária da escola, Carolina Rezende, de acordo com a faixa etária de cada turma. Parte dos livros fica à mostra dentro de uma mala de viagem e o restante fica disponível sobre as mesas montadas no espaço. Os exemplares são devidamente higienizados antes de serem ofertados para troca.
A proposta tem surtido efeitos muito positivos entre as crianças, que contam os dias para a chegada do viajante, tanto as da modalidade presencial como as do ensino remoto – que escolhem o exemplar virtualmente e o recebem junto com o material de troca que vai para casa às sextas-feiras.
“Os alunos estão gostando bastante dessa proposta desenvolvida de forma lúdica; me perguntam a semana toda quando o viajante vai passar e ficam contando os dias para ver como estarei caracterizada na próxima troca”, comenta Izabella Lorruama, auxiliar pedagógica que conduz as trocas dos exemplares. “Elas pegam o livro em um dia e no outro já estão contando sobre a leitura; é muito bonito ver esse entusiasmo”, acrescenta.
Depoimentos
“Eu tento terminar o livro em 15 dias para pegar uma nova história. Achei bem legal a ideia de uma pessoa se fantasiar e levar os livros para a gente escolher dentro de uma mala. Está aprovadíssimo”, elogia a aluna Maria Alice Lopes Alves.
Henrique Fanelli também aprova a iniciativa da escola: “É uma boa forma de trazer os livros para a gente em um cenário pandêmico, já que não podemos frequentar a biblioteca”, comenta. “Acho que é uma maneira de encarar a pandemia mantendo o hábito da leitura, que é muito bom para a aprendizagem e para melhorar a ortografia”, acrescenta Felipe Yokoo.
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