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Como fica a adaptação escolar após o feriado prolongado de Carnaval?

Como fica a adaptação escolar após o feriado prolongado de Carnaval?

Depois de uns dias longe da escola, algumas crianças podem apresentar choro ou resistência para voltar à rotina; confira dicas que podem facilitar esse processo

O ano letivo havia começado e muitas crianças já estavam adaptadas (ou no caminho para a adaptação), mas o Carnaval chegou e, com ele, uns dias extras de descanso. Algumas crianças voltaram (ou voltarão) chorando para a escola. É normal? Será que todo o trabalho feito antes do feriado foi perdido?

Em um primeiro momento, é normal surgir a impressão de que o processo inicial de acolhimento foi em vão, mas não é bem assim. A coordenadora pedagógica da Educação Infantil d’O Peixinho, Lilian Cavalari Bernini, esclarece que o choro não significa que a criança voltou à estaca zero: “Ele pode fazer parte do processo de conhecimento do novo e da familiarização com a professora, com a escola e com os amigos e não necessariamente um sinal de retrocesso”.

Ela complementa que, como as aulas foram iniciadas há quase um mês, foram criadas lembranças afetivas na criança – que estava familiarizada ao ambiente escolar, à professora e aos colegas.  “Esse aluno já aprecia estar ali, porém, após um período longe da escola, passa pelo processo de compreensão de que está recomeçando”, reforça.

É importante entender que cada aluno tem seu tempo de adaptação, e isso está relacionado a vários fatores, como a história de vida da criança, por exemplo. Pode ser que, para a criança que passa mais tempo com a mãe, com o pai ou com uma única pessoa, haja um pouco mais de resistência na adaptação do que para aquela que está acostumada a conviver com outras crianças e adultos.

O processo de adaptação é único, não linear e pode levar um dia, uma semana, um mês ou mais. Outra possibilidade é o choro ou a resistência para permanecer no ambiente escolar vir só depois de um tempo, pois há crianças que demoram para processar a mudança. “E está tudo bem”, comenta Lilian.

Como tornar o processo de adaptação mais fácil?

A conversa prévia entre a família e a criança faz toda a diferença. Sem deixar transparecer a insegurança, com muita tranquilidade, os pais devem mostrar o quanto estão felizes pelo início da trajetória, elencar e valorizar os pontos positivos da escola (como estrutura, parquinho, brincadeiras) e da possibilidade de fazer novos amigos.

N’O Peixinho, a adaptação é realizada com muito respeito aos limites de cada criança. “Aqui temos uma visão diferenciada, consideramos e valorizamos as particularidades de todos, e isso é um grande diferencial do acolhimento do nosso aquário”, comenta a coordenadora pedagógica.

No período inicial, os pais têm a oportunidade de permanecer no espaço escolar para facilitar a adaptação da criança ao novo ambiente e à nova rotina. Quando o aluno é pequeno, a orientação é que ele seja entregue para a educadora pela mãe ou pelo pai; já quando está ambientada, as auxiliares d’O Peixinho o acolhem no portão ou no carro e o ajudam a transportar as mochilas e demais materiais.

 

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