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Do aquário para o mar

Do aquário para o mar

Pais dos alunos de 5º Ano receberam dicas de como auxiliar os filhos neste período de transição

Naturalmente, mudanças mexem com as emoções. Incerteza, medo diante do novo e uma dose de ansiedade são sentimentos que estão embutidos no processo de transição. Para tranquilizar e preparar os pais dos alunos de 5º Ano que deixarão O Peixinho no final de 2018, a diretora educacional Daniele Zoéga Della Barba conduziu uma reunião de orientação na quadra da escola no primeiro sábado deste mês.    

No início do encontro, as famílias foram convidadas a refletir observando a imagem de um peixe pulando de um pequeno aquário, no qual vivia com outros poucos peixinhos iguais a ele, para o mar, onde encontra uma grande variedade de peixes de diferentes tamanhos e espécies. “Qual é a relação desta ilustração com o período que seus filhos estão vivendo? O seu peixinho vai ganhar o mar. E agora?”, questionou Daniele. “É um ano carregado de emoções, mas se trabalharmos numa parceria entre escola e família conseguiremos conduzi-lo da melhor forma possível para que as  crianças se sintam seguras diante deste novo desafio que terão de enfrentar”, afirmou.

Para situar os pais em relação às especificidades da fase, a diretora explicou suas características gerais, que incluem: grande potencial cognitivo e argumentativo, persistência cega em suas crenças (teimosia), ansiedade pelo último ano na escola, frequentes tentativas de burlar as regras dificuldade de compreender necessidades e pontos de vista do outro e também para assumir seus próprios erros, além da falta de comprometimento e responsabilidade.

Com uma proposta diferenciada pensada especialmente para os formandos, O Peixinho aplica uma série de propostas extras específicas para as turmas, como o Projeto de Desenvolvimento Emocional e de Habilidades Sociais, Projeto de Prevenção ao Bullying (maio e junho), Projeto de Prevenção às Drogas (agosto e setembro) e Projeto de Reprodução Humana (outubro).

Neste momento, cabe à escola inserir os alunos em um contexto mais exigente, prepará-los para enfrentar os desafios futuros através de aprendizagem de conteúdos, ajudar as crianças no desenvolvimento da independência, da autonomia e da maturidade e oferecer apoio emocional.

Já a família pode auxiliar na aprendizagem supervisionando a organização dos materiais (livros, cadernos e estojo) e o cumprimento das tarefas e da rotina escolar. Também deve acompanhar o estudo diário, assinar comunicados na agenda e caderneta e monitorar o estudo para as avaliações. “É fundamental sempre reconhecer e valorizar as conquistas e sucessos”, ressaltou Daniele.

Em relação ao comportamento, a diretora ensinou que os pais precisam fornecer empatia em relação à fase, descrever as condutas que esperam pela instrução verbal ou pelo modelo e apresentar consequências para o comportamento da criança, tanto em situações de acerto como de erro. É necessário acolher o sentimento dela diante das dificuldades, mas não deixar de encorajá-la a enfrentar desafios e encontrar estratégias para resolvê-los. Os pais também devem auxiliar o filho a enfrentar frustrações e dificuldades para que possa desenvolver resiliência. “Com essas atitudes, visamos promover segurança, autonomia e diminuição da ansiedade, além de ajudar a adquirir maturidade e comportamentos apropriados para a idade”, esclareceu a diretora.

Ao final da reunião, os pais foram informados sobre a tão esperada excursão ao Aguativa, programada para 31 de outubro e 1º de novembro e também sobre a formatura, que será no dia 11 de dezembro, no Teatro Mãe de Deus. Também foram apresentados alguns critérios para escolha do próximo colégio: “É importante observar a proposta pedagógica, a programação extraclasse e a facilidade de acesso. E, lembrem-se, a escolha é sempre dos pais”, frisou a diretora.

Ajuda certa

Samira e Rober Machado, pais da Bianca, chegaram à reunião ansiosos e saíram mais tranquilos. “A ansiedade, o medo e a insegurança ocorrem tanto da parte dela quanto da nossa por causa do rompimento e do novo que estão por vir, afinal, a Bianca entrou n’O Peixinho antes mesmo de completar 2 aninhos e ela se sente em casa aqui”, comentaram. “Mas o encontro de hoje foi muito esclarecedor e positivo, pois sanou nossas dúvidas, inclusive o que devemos considerar para escolher a escola de 6º Ano. Também observamos que os outros pais estão no mesmo barco que nós, e isso nos tranquilizou”, acrescentaram.

“Como todos, estou bem ansiosa porque nunca passei por isso e também porque minha filha está n’O Peixinho há muito tempo, desde os 3 aninhos, e não é fácil pensar na despedida”, disse Mariana Nonino, mãe do Octavio, do 5º Ano. “Saio da reunião mais tranquila por sentir o apoio da escola neste período de transição. A troca de experiência com outros pais também foi muito válida”, completou.

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