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Bullying é coisa séria

Bullying é coisa séria

Projeto de prevenção é realizado com o 5º Ano durante dois meses

Embora muitas vezes chegue disfarçado de brincadeira, o bullying é um assunto sério, e o impacto que ele tem na vida das pessoas não é nada engraçado. Atento à necessidade de fornecer “ferramentas” para que as crianças saibam combater esse fenômeno, desde 2011 O Peixinho conduz o “Projeto de Prevenção ao Bullying” com os alunos do 5º Ano. A edição de 2019, concluída antes das férias, teve como atividade final uma produção artística de cada turma, feita em formato de cartaz, sobre o que foi aprendido durante os encontros realizados nos últimos meses do primeiro semestre.

Todo comportamento agressivo precisa de intervenção, mas nem sempre caracteriza bullying. Conforme explicou Laís Rocha, psicóloga que desenvolveu o projeto com os alunos, as agressões só podem ser caracterizadas como tal se forem intencionais, repetitivas, com desnível de poder (a vítima não consegue se defender) e sem motivo aparente.

Durante os sete encontros, que foram conduzidos semanalmente por dois meses, as crianças aprenderam sobre o conceito do fenômeno e situações que o caracterizam, conheceram tipos variados de bullying (formação de grupos isolados, rótulos, cyberbullying, influência pessoal) e os papéis exercidos no cenário de bullying: agressor, vítima e espectador/testemunha. “Munidas de informação, as crianças sabem utilizar as ferramentas necessárias quando ocorre uma situação de bullying”, explicou Laís.

A psicóloga ensinou aos alunos estratégias de prevenção para poderem se “proteger”: se conhecer melhor, elevar a autoestima, valorizar a si mesmo, desenvolver habilidades sociais importantes para se enturmar, fortalecer-se nos grupos de amigos, ser verdadeiro e tratar as pessoas com respeito. Elas também foram orientadas a não se calar e sempre expressar o que estão percebendo com os pais e professores.

Atividade prática

No decorrer do projeto cada criança pôde refletir se já foi agressora, vítima ou espectadora e teve a oportunidade de dizer se houve alguma situação em que um amigo a chateou ou mesmo se devia se retratar com alguém. Além disso, a psicóloga conduziu um momento de “feedback positivo” por meio do qual os alunos foram convidados a perceber e a valorizar o que há de bom no outro.

 

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