Mostra encerrou as atividades do 2º bimestre; cada série apresentou uma proposta, conforme conteúdo estudado nos últimos meses
Mais que necessário, acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos é fundamental. N’O Peixinho, enquanto os pais dialogam com as professoras ao final de cada bimestre, têm a oportunidade de prestigiar trabalhos dos dois últimos meses de aula feitos pelos alunos de todas as séries. Para encerrar as atividades antes das férias, a escola realizou uma mostra especial na manhã do último dia 6.
Para cada turma da Educação Infantil, uma proposta diferente. Formas geométricas, texturas e cores ganharam novo sentido com a criatividade dos aluninhos do Nível Inicial tanto nos trabalhos que enfeitaram a sala quanto nos dados das cores – que foram levados para casa como produto final -. Os pequenos também aprenderam a classificar recicláveis separando-os por cor.
Os trabalhos da Educação Infantil 1 foram desenvolvidos com base na história “Os três porquinhos” – abordando família, moradia, animais e quantidade. Para mostrar o que aprenderam, as crianças auxiliaram na montagem de um belo painel que ilustrou a clássica narrativa por meio de recorte e colagem, pintura e interferência. Como lembrança, os pais levaram para casa um porta-moedas com formato de porquinho.
A partir da Educação Infantil 2 foi trabalhada a formação do esquema corporal com projetos diferenciados para cada nível. “Eu me mexo” foi a unidade que permeou as atividades da E.I. 2. Para representar a importância da alimentação saudável para o corpo, as crianças fizeram um painel com recorte de frutas, verduras e legumes; já para mostrar a altura, cada aluno fez um desenho representando a si mesmo e anexou a ele uma tira decorada com a sua medida. O produto final foi um boneco com as partes do corpo confeccionado com garrafa pet.
A E.I. 3 elaborou a mostra com base na unidade “Vida de criança: suas percepções a partir dos cinco sentidos”. Com aulas práticas, os alunos experimentaram e descobriram como é possível perceber a variedade de sensações por meio do paladar, tato, olfato, visão e audição. Para representar o que aprenderam, fizeram murais utilizando pintura, colagem e desenho. De recordação, a turma levou para casa uma coroa com olhos, orelhas, boca e nariz – personalizada pela própria criança.
“Jeitos de brincar” foi a unidade do Pré 1. Com muito capricho e uma boa dose de criatividade, os alunos retrataram vários tipos de brincadeiras, como corda, carrinho, boneca, pipa, esconde-esconde, amarelinha, bicicleta e lenço atrás em um painel pra lá de caprichado. Eles também ilustraram a evolução das brincadeiras com base nas suas próprias preferências, em pesquisa realizada com os pais e nos desenhos que as avós fizeram durante atividade realizada anteriormente na escola. A produção final da turma foi um jogo de boliche confeccionado com cone de linha.
Associando o lúdico à alfabetização, o corpo humano foi retratado por meio de histórias no 1º Ano. No painel “A passagem do tempo”, os alunos representaram com fotos e desenhos o quanto cresceram e se desenvolveram do nascimento até os dias atuais. As crianças também ilustraram algumas frutas para salientar que elas devem fazer parte da alimentação diariamente. Elas levaram para casa o autorretrato emoldurado. Todas as turmas expuseram desenhos espontâneos e, da E.I. 2 ao 1º Ano, também ficaram à mostra trabalhos da disciplina de Inglês.
Brincadeiras e brinquedos foram a temática do 2º Ano. Usando exemplares antigos trazidos de casa e outros produzidos pelas crianças com materiais recicláveis, as turmas montaram uma brinquedoteca. Pipa, dama, carrinho, telefone sem fio, urso Peposo, bonecas Susi e Bebezão, Senhor Batata e Furby foram alguns dos brinquedos que fizeram parte do acervo. O foco foi resgatar a importância do brincar sem jogos eletrônicos e retomar brincadeiras da infância dos pais.
“A alegria da inclusão” foi a inspiração para os trabalhos do 3º Ano que, no último bimestre, estudou as principais leis que amparam os direitos básicos das pessoas com deficiência em vários aspectos, como saúde, moradia, educação e trabalho. Na sala, ficaram expostos materiais de apoio para pessoas com paralisia cerebral e acessórios para deficientes físicos e visual. Integrando a proposta, as crianças também fizeram um painel sobre famosos com deficiência e ilustraram as partes que mais gostaram dos livros “O silêncio de Júlio” e “Asas de Joel”, que têm a mesma temática e foram trabalhados anteriormente em sala.
A história do Paraná conduziu a exposição do 4º Ano, de maneira especial, a produção de café, que ganhou um espaço na mostra. Os pontos turísticos de Londrina foram retratados por meio de desenhos pelos alunos, entre eles, a Catedral, o Museu Histórico, a Praça Tomi Nakagawa e a rodoviária da cidade. Curiosidades de Londrina, como fundação, lazer, gastronomia, agricultura e economia também foram abordadas pelas crianças. Por meio de desenhos e objetos antigos (muitos deles trazidos de casa) os alunos fizeram uma comparação entre Londrina antiga e atual.
“Tropeirismo” foi o tema escolhido pelo 5º Ano para a exposição do bimestre. Utilizando desenho e escrita, os alunos explicaram quem foram os tropeiros, como se locomoviam, quais eram seus costumes, roupas que usavam e do que se alimentavam. Objetos utilizados pelos condutores de tropa ficaram expostos e abrilhantaram a mostra da turma. Fazendo uma analogia com a temática, as crianças escreveram diários de viagem e deixaram disponíveis para os pais.
Depoimentos
Cristiano Simon, pai do Mateus (2º Ano), apreciou os trabalhos do filho e elogiou a maneira com que a escola organizou o diálogo: “Trabalho com formação de professores e gosto muito da forma que a escola conduz esta exposição. Aproveito para parabenizar O Peixinho por esta bela mostra de 50 anos”.
“Para mim, O Peixinho sempre foi um exemplo de escola, e o mais bonito é ver que continua com a mesma essência de quando concluí a 4ª série aqui, em 1987”, comentou o ex-aluno Luciano Pascholatti Gonçalves, pai da Rafaela (E.I. 3). Sobre a exposição, afirmou que estava ‘emocionante’: “Passa um filme na minha cabeça, como um flashback de recordações boas. Esses materiais antigos, principalmente os uniformes e os vídeos, estão demais”, elogiou.
*Confira outros depoimentos e detalhes da mostra de 50 anos em nossa fan page.
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