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Encontro conscientiza alunos sobre malefícios das drogas

Encontro conscientiza alunos sobre malefícios das drogas

Policial e psicólogo falaram sobre os efeitos dos entorpecentes no organismo e enriqueceram o debate com exemplos reais do dia a dia

Com o objetivo de informar as crianças sobre os malefícios das drogas, apresentar formas de evitar situações de vulnerabilidade e propor alternativas para que elas possam dizer “não” aos entorpecentes, no último bimestre de 2019, O Peixinho promoveu um encontro na escola para os alunos do 5º Ano dos períodos matutino e vespertino com especialistas das áreas de segurança pública e saúde.

As crianças tiveram a oportunidade de receber muitas informações, conhecer mais sobre o tema e fazer perguntas diretamente para os profissionais. Por que álcool e drogas fazem mal? Como as pessoas se influenciam com as drogas? Quais são as drogas mais utilizadas no Brasil? Quais são as consequências para a pessoa que fuma cigarro? Por que alguns países permitem a droga se ela faz mal? Esses foram alguns dos questionamentos que os alunos fizeram para os convidados.

Com base em sua experiência profissional, o psicólogo José Carlos da Silva Camargo, que trabalha com tratamento para dependentes químicos há quase 30 anos, explicou para as crianças os prejuízos dos entorpecentes para o organismo e partilhou exemplos de pessoas que perderam tudo por causa das drogas.

Já o policial rodoviário federal Wagner Stochi falou como funciona a legislação (punições que existem no Brasil para o consumo e tráfico de entorpecentes), comentou sobre alguns casos de apreensões e fez um alerta sobre a indústria das drogas, “que vai muito além de um cigarro de maconha”.

Conhecimento que protege

O Peixinho desenvolve o Projeto de Prevenção às Drogas desde 2011. Por meio desta iniciativa, as crianças recebem informações sobre as principais drogas, são conscientizadas sobre os malefícios que elas causam e aprendem quais são as mais comuns e suas classificações (depressoras, estimulantes e perturbadoras). Dependência, tolerância (quando é necessário aumentar a dose para ter o mesmo efeito), overdose e síndrome de abstinência são conceitos importantes trabalhados com as turmas.

Nos encontros, a psicóloga da escola, Mariana Rodrigues, responsável pelo projeto, apresenta formas de evitar situações de vulnerabilidade e alternativas que uma pessoa tem para não entrar neste caminho. Aderir a hábitos saudáveis no dia a dia e desenvolver questões de enfrentamento estão entre os fatores preventivos apresentados aos alunos. “As crianças aprendem o quanto é importante identificar atividades prazerosas e inseri-las na rotina, praticar exercícios físicos, participar de atividades culturais, estar próximo de pessoas que promovam bem-estar e solicitar ajuda sempre que necessário”, explica a psicóloga.

Além de informar, o projeto colabora para o desenvolvimento de competências pessoais (como a capacidade de tomar decisões e resolver problemas) e competências sociais (como resiliência e resistência a pressão negativa do grupo de amigos).

Evitar o uso de substâncias psicoativas é uma conduta a ser desenvolvida desde os anos iniciais e incentivada durante toda a vida, de acordo com Mariana. “Manter o tema em discussão também ajuda a combater ideias falsas sobre o consumo de drogas e amplia possibilidade de comportamentos saudáveis”.

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