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De volta ao aquário

De volta ao aquário

Gradativamente, as turmas estão retornando para a escola; ensino híbrido é uma opção n’O Peixinho

Foram longos sete meses sem ouvir a voz dos alunos na escola, sem observar a alegria deles correndo pelos espaços d’O Peixinho. A tela do computador se transformou em sala de aula nesse tempo, mas agora as crianças estão voltando e a escola do coração começa a se sentir completa novamente. As atividades presenciais estão sendo retomadas gradativamente, com cuidados especiais, priorizando a saúde dos alunos e dos colaboradores. Tudo está diferente, é verdade, mas não deixa de ser especial.

Para bem orientar as crianças (e também os adultos) nesse período de adaptação, toda a escola recebeu sinalização visual estratégica. Os espaços principais ganharam plaquinhas informativas, decoradas com a Turma do Peixe, para relembrar os protocolos de segurança como uso de álcool em gel, distanciamento de 1,5 metro, lavagem correta das mãos, uso de máscara e de tapete sanitizante.

No portão, as crianças higienizam suas mãos no dispenser de álcool em gel, limpam os pés no tapete sanitizante e, na sequência, uma auxiliar da escola higieniza sua mochila e afere sua temperatura. Finalizado esse processo, o aluno está liberado para ir para a sala de aula, seguindo a sinalização. Para aquelas que desejam lavar suas mãozinhas antes de ir para a classe, a escola instalou um lavatório logo na entrada.

A dinâmica das aulas agora é outra. A professora, equipada de máscara e protetor facial, apresenta o conteúdo para os alunos que estão participando remotamente e para os que optaram por retornar à escola. Na hora do parque e na Educação Física as crianças respeitam o distanciamento, não utilizam brinquedos e nem materiais complementares. A biblioteca está fechada para evitar possível contaminação por meio dos livros, a areia azul da Educação Infantil está inutilizada, os brinquedos foram retirados e os bebedouros estão vedados. Com o objetivo de limitar o acesso de pessoas nas dependências da escola, estão autorizadas a entrar apenas aquelas que são indispensáveis (confira o protocolo completo no site).

As aulas são conduzidas no formato híbrido, ou seja, algumas crianças participam presencialmente e outras seguem no ensino remoto, conforme opção da família. 

“Esse novo modelo de ensino tem sido um desafio, mas da mesma forma que nós aprendemos a passar do presencial para o online, aprenderemos a migrar para o híbrido, mantendo a qualidade d’O Peixinho. Estamos com o coração aberto e em festa para receber nossos alunos de volta e também para continuar acolhendo com muito amor os que estão participando das aulas remotas”, afirma a diretora educacional Daniele Zoéga Della Barba.

Entusiasmo na retomada 

Laura Jadão Arcenio, do 5º Ano, conta que chorava muito querendo voltar para a escola. No começo da pandemia, ela ficou animada com o período de férias, mas depois viu que continuaria em casa e começou a se preocupar. “Fiquei desesperada pensando na viagem para o Aguativa [tradicional excursão que marca a despedida dos alunos do 5º Ano] e na formatura”, comenta a aluna que está n’O Peixinho desde os anos iniciais da Educação Infantil. Quando soube que as aulas presenciais seriam retomadas, ela fiou muito animada e passou uma semana inteira fazendo a contagem regressiva marcando os dias no calendário. “Estar de volta é maravilhoso. Mesmo tendo distanciamento, para mim está perfeito porque posso rever as professoras e meus amigos. Já que é meu último ano aqui, tenho que aproveitar”, completa.

Para ficar bem informada sobre os protocolos de retomada, Cecília dos Reis Santos, também do 5º Ano, assistiu com sua mãe à live de orientação que a escola promoveu para os pais. “Eu queria muito voltar e vim preparada, sabendo de tudo. E mesmo não podendo abraçar e encostar nas pessoas, vale a pena estar na escola porque posso ver quem eu gosto, mesmo que seja de longe”, afirma. Ela conta que antes e durante a quarentena não gostava de acordar cedo para assistir às aulas, mas isso mudou: “Agora eu nem me importo porque fico muito feliz de estar aqui. A pandemia me ensinou a valorizar mais a escola”.

Ana Laura Ferreira, do 4º Ano, relata que gostou das aulas remotas, mas ficou entediada de ficar só em casa. “Na escola é melhor porque saio da internet, interajo com a tia e revejo os amigos. Estava com muita saudade”, diz, com brilho nos olhos. A aluna conta que ficou tão ansiosa para retornar que na véspera a mãe até preparou um chá para ela relaxar um pouquinho. “No dia de voltar para a escola o meu coração estava gritando de alegria”, relata. Ainda no processo de adaptação à nova rotina escolar, Ana Laura afirma que, mesmo com todos os protocolos, as aulas presenciais são “bem mais interessantes”. 

 No início, a proposta de aulas remotas agradou a Maria Júlia Babora Sapia, do 4º Ano, mas depois ela foi ficando incomodada com os encontros virtuais e começou a sentir falta da escola e dos amigos, afinal, só podia vê-los pela telinha do computador. De volta à escola, ela fala um pouco do que está sentindo. “Estou feliz por poder interagir novamente com os outros alunos e com a tia, mas fico triste por não poder abraçá-los. Mesmo assim, eu prefiro estar aqui”, relata, entusiasmada com o retorno.

 

 

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