‘Independência ou morte’

Semana da Pátria foi recheada de propostas alusivas à Independência do Brasil; aprendizado e diversão marcaram os encontros

Às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil. O país, que até então era colônia de Portugal, começou uma nova história a partir dos dizeres “Independência ou Morte”. N’O Peixinho, a data é lembrada e estudada durante toda a Semana da Pátria. Além de aprenderem sobre as cores do País e entoarem os hinos Nacional e da Independência, os alunos conhecem os símbolos e seus significados, compreendem as razões da comemoração e entendem a importância de valorizar o país, de ter atitudes cidadãs que tornem a sociedade mais justa para todos.  

Para que as atividades sejam atrativas e prazerosas para as crianças, as propostas são lúdicas e diversificadas. Em tempos de aulas remotas, planejar a data para os alunos envolveu, sobretudo, muita criatividade e dedicação por parte das professoras. 

As turmas do 2° ao 5° ano do Ensino Fundamental tiveram uma aula de História diferente, interdisciplinar. Fizeram um resgate do fato histórico e observaram sua relação com o momento atual. Os alunos aprenderam e relembraram os principais pontos da Independência, ouviram e cantaram o hino feito para a ocasião.

As turmas de 2° e 3° anos fizeram acrósticos com palavras relacionadas à data. O 3º Ano também fez uma representação por meio de desenho. Para participar da aula, os alunos foram convidados a usar alguma roupa do Brasil ou nas cores verde/amarelo.

A proposta para o 4° Ano foi uma pesquisa sobre a Independência. Finalizados os trabalhos, cada criança apresentou seus resultados. Os alunos foram estimulados a vestir roupas de época para assistir às aulas. O 5° Ano fez uma retrospectiva sobre a data chegando até os dias de hoje, debateu sobre o período atual e propôs ações para melhorar nosso país.

“Desenvolver um trabalho referente ao 7 de setembro é primordial, tendo em vista o momento que vivemos, no qual, os grandes líderes precisam tomar decisões pensando no bem da população”, observa a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental, Tamires Ferreira. “Assim foi o 7 de setembro de 1822, data histórica em que o nosso país deu um grande passo para chegarmos ao atual momento político: a república”, compara.

Educação Infantil e 1º Ano

As turmas do Infantil (P4 e P5) e 1ºAno do Ensino Fundamental também tiveram várias propostas alusivas à data durante a Semana da Pátria. Elas puderam absorver informações importantes e se divertiram bastante. 

A partir do vídeo “Meu Brasil”, as professoras trabalharam questões relevantes com as crianças, respeitando a capacidade de compreensão de cada faixa etária. Como é o nome do seu país? Quem mora no Brasil é? Como é o nome da cidade onde você mora? Quais são as cores que representam o nosso País? Esses foram alguns dos tópicos abordados com os alunos.

Depois de assistirem à história “Independência do Brasil”, as crianças foram motivadas a expressar por meio de desenho, usando as cores que representam o país, o que já sabiam e o que aprenderam sobre o Brasil. Também teve roda de conversa virtual para os alunos relatarem o que diriam para o país onde moram. A atividade teve como base o vídeo “Amor à pátria”.

Além disso, durante a semana comemorativa, eles tiveram a oportunidade de praticar o canto do hino nacional junto com a professora e os colegas de sala e também puderam participar das aulas com roupas e acessórios que representassem o país.

Amor ao próximo e à pátria

“Num contexto de pandemia, estamos sensíveis aos acontecimentos e vulneráveis, sem saber o que teremos de futuro. Precisamos reforçar o amor ao próximo e à nossa pátria no processo de aprendizagem, da educação, pois acreditamos nos valores e na formação de bons cidadãos”, pondera a coordenadora pedagógica da Educação Infantil, Lilian Cavalari Bernini. 

Ela defende ainda que a escola e cada professor têm um papel fundamental na vida das crianças, sendo assim, o momento é de compartilhar as emoções e também valores importantes (mesmo que distantes fisicamente) de forma espontânea e com trocas significativas para cada aluno ser o protagonista de seus interesses e conhecimentos.